sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Saibamos lembrar
Saibamos lembrar
“Lembrai-vos das minhas prisões.” – Paulo. (Colossenses, 4:18.)
Nas infantilidades e irreflexões costumeiras, os crentes recordam apenas a luminosa aureola dos espíritos santificados na Terra.
Supõe muitos encontrá-los, facilmente, além do tumulo, afim de receber-lhes preciosas lembranças.
Não aguardam senão o céu, através de repouso brilhante na intensidade cósmica...
Quantos se lembraram de Paulo tão-somente na glorificação? Entretanto, nesta observação aos colossenses, o grande apóstolo exorta os amigos a lhe rememorarem as prisões, como a dizer que os discípulos não devem cristalizar o pensamento na antevisão de facilidades celestes e, sim, refletir, seriamente, no trabalho justo pela posse do reino divino.
A conquista da espiritualidade sublimada tem igualmente os seus caminhos. É indispensável percorrê-los.
Antes de fixarmos a coroa resplandecente dos apóstolos fiéis, meditemos nos espinhos que lhes feriram a fronte.
Paulo conseguiu atingir as culminâncias, entretanto, quantos golpes de açoite, pedradas e ironias suportou, adaptando-se aos ensinamentos do Cristo, em escalando a montanha!...
- Não mires, apenas, a superioridade manifesta daqueles a quem consagra admiração e respeito. Não te esqueças de imitá-los afeiçoando-te aos serviços sacrificiais a que se devotaram para alcançar os divinos fins.
Emmanuel no livro “Pão Nosso”, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
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