quarta-feira, 25 de junho de 2008

Exercito no Morro da Piedade - A Revanche


Bom dia Pessoal, como vocês estão indo? Eu estou indo bem, muito animado para começar o cursinho para a OAB a semana que vem, sei que desta vez eu resolvo de vez minha pendenga. Mas de resto está tudo ótimo.

Estamos cheios de novidades no mundo, primeiramente quero deixar claro o que escrevo são opiniões minhas, o que faço mais quando algo não sai da minha cabecinha, vejo o que está acontecendo na atualidade e exponho meu ponto de vista a vocês. De resto tudo é normal ehehehe ou quase.

Estou indignado com a violência, todos os dias, todas as horas a todo momento temos notícias de que algo brutal aconteceu. O assunto do momento são dos oficiais do exército que entregaram os três rapazes para a facção contrária, que lógico mataram eles.

Faço alguns questionamentos sobre tanta violência:

Pessoal, o que passou na cabeça do oficial na hora que entregou eles?
O que será que ele sentiu quando se entregou para a policia militar?
Porque tanta raiva nas pessoas?
Porque o Poder corrompe e muda a vida das pessoas?
Porque matamos e porque morremos?
Nós sabemos que vamos morrer?
Tudo é previsto por nós?
Onde vamos parar com tanta violência nos corações das pessoas?
Para que a final serve o exercito? E a Policia? E a Justiça? E os cidadãos?

Fico indignado, com a tamanha cara de pau de Ministros, de se isentarem de culpa, pois vamos aos exemplos:

1. Quando um político rouba e põe a culpa no laranja, a culpa é de quem? Lógico do laranja, pois a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
2. Quando um político com imunidade rouba ou mata, ele ainda tem privilégio de ser julgado pela uma instância superior e esperar em liberdade.
3. Quando um militar das forças armadas entrega um civil a outra facção (olha o erro, o que será que ensinam no exército, que a tropa entregue seu comandante ao inimigo? Hã hã...) e a outra facção mata o civil, de quem é a culpa? Do civil que estava andando na hora errada e no lugar errado? Ou do exercito? Do governo? Ou do sistema?
4. Quando um vereador contrata a sua família para trabalhar em seu gabinete? Ou quando o mesmo vereador, gasta a mais e superfatura as notas de quem é a culpa? De quem vendeu?

Pessoal chega de exemplos, não preciso ficar falando muito, todos nós sabemos o que acontece e de quem é a culpa.

Parte da culpa é nossa pois fazemos ainda pouco por nós mesmos, me incluo junto de vocês, e poderíamos fazer mais para mudar esse quadro que nos atormenta diariamente.

Se nos unirmos de verdade, desfazendo-se dos preconceitos, das briguinhas fúteis, dos maus sentimentos, como a inveja, o ciúme, o melindre, o remorso, etc. E pensarmos somente no amor poderemos pensar na paz que está dentro de cada um de nós.

Segue abaixo, o texto retirado do site terra, para vocês verem o que o Ministro disse:

Polícia
Quarta, 18 de junho de 2008, 13h39 Atualizada às 13h59

Tarso: Exército não tem culpa por morte de jovens
Marina Mello
Direto de Brasília


O ministro da Justiça, Tarso Genro, isentou o governo e as Forças Armadas de qualquer culpa no episódio ocorrido no Rio de Janeiro, onde militares do Exército estão sendo responsabilizados pela morte de três jovens moradores do morro da Providência.

"Do governo federal não há nenhuma (culpa). Isso é uma questão penal que deve ser deflagrada contra os indivíduos que tomaram aquela atitude. Não foi uma atitude das Forças Armadas e muito menos foi determinada por qualquer agente político de governo", disse.

Segundo o ministro, o que ocorreu foi uma situação "atípica". Na visão dele, a presença do Exército no Rio não infringe a Constituição nacional.

"Eles não estavam lá realizando qualquer trabalho de segurança pública, não é uma ação que decorreu de uma prestação de segurança pública das Forças Armadas. Na minha opinião, seria inconstitucional se eles tomassem conta da segurança pública do Estado substituindo as polícias Civil e Militar", concluiu.

P.S. Noticia de última hora, olhem a declaração do Presidente do Clube Militar, o General Gilberto Barbosa Figueredo, alegando que era ultra-previsivel a morte dos jovens. O que ele pensa sobre a vida? Onde será que esse general está atuando, numa fanfarra? Os jovens precisavam morrer daquele jeito?

Pessoal, infelizmente, estamos assim, tudo o que vemos é normal. Enquanto não mudarmos isso, nossa vida irá continuar.

Presidente do Clube Militar, com sede no Rio de Janeiro, o general Gilberto Barbosa Figueiredo considera "lamentável" o episódio. Além disso, ele reforça que não havia a necessidade e nem era o momento para que o Exército instalasse tropas ali.

- O Exército não está preparado para atuar dessa maneira que está atuando lá porque essa não é a missão do Exército - pontua.
As tropas do Exército estão instaladas há seis meses no morro da Providência, com a missão de garantir a segurança dos trabalhadores que atuam no projeto conhecido como Cimento Social, o qual pretende restaurar a fachada de 782 casa da comunidade.
Para o general Figueiredo, colocar os militares nessa missão foi uma decisão política. Ele sublinha ainda que colocar o Exército numa comunidade controlada por traficantes obviamente "atrapalha o negócio deles".

- Ora, que ia acontecer alguma coisa mais cedo ou mais tarde, era ultraprevisível - alega.

No último sábado, David Wilson da Silva, 24, Wellington Gonzaga Ferreira, 19, e Marcos Paulo Santos, 17, foram detidos por militares, supostamente por desacato. Em seguida, foram liberados na favela da Mineira, controlada por organização criminosa rival daquela que controla o morro da Providência, onde moravam os jovens. Os três foram então torturados e mortos. Seus corpos, encontrados no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.