Bom dia Pessoal, como estão vocês? Tudo em paz?
Comigo está ótimo, acordei cedo, fui fazer a caminhada matinal e estou aqui agora para dividir meus pensamentos com vocês.
Vocês sabem que o cinema nacional está crescendo a olhos visto, e isso é ótimo, pois temos atores e atrizes muito talentosos, sem falar nos Diretores e tudo mais.
Começamos atualmente com o Tropa de Elite, que foi pirateado e assistido por praticamente o Brasil inteiro, mas o filme é ótimo e conseguiu retrar o que queria.
Agora estamos com um lançamento Show: Meu nome não é Jonny, um filme de Mauro Lima.
Baseado no livro de Guilherme Fiúza sobre uma história real, "Meu Nome Não É Johnny" reencena a trajetória de João Guilherme Estrela (Selton Mello) --que começou vendendo pequenas quantidades de cocaína a amigos e se tornou um grande traficante no Rio de Janeiro nos anos 80-- como uma mistura de escolhas pessoais e de acaso.
Mais interessante ainda, o filme tem a coragem de retratar o personagem com humor (registro que Mello domina como poucos no cinema brasileiro atual e no qual Cléo Pires também se sai bem, no papel da namorada de Estrela). Sem esconder os problemas que o tráfico e o consumo de drogas podem causar, o filme consegue escapar tanto do tom condenatório quanto de um viés "psicologizante".
Outro trecho importante que observei, foi no site do filme: www.meunomenaoejonny.com.br, em que a Juiza Marguerite Yourcenarlhe manda um cartão de natal:
“O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos (...)” Marguerite Yourcenar
Este foi o cartão de Natal enviado pela juíza Marilena Soares a João Guilherme Estrella em dezembro de 1996. Ele, que na adolescência tinha sido o típico garoto da zona sul carioca, na idade adulta havia se transformado no maior vendedor de drogas do Rio. Preso em 1995 e aguardando julgamento, João já havia percorrido, e ainda percorreria, um longo caminho para, finalmente, entender o que realmente continham aquelas palavras da juíza.
Aqui abaixo vai a Sinopse, para vocês entenderem um pouco:
Ele tinha tudo. Menos limite. João Guilherme Estrella era um típico jovem da classe média, que viveu intensamente sua juventude. Inteligente e simpático, era adorado pelos pais e popular entre os amigos. Com espírito aventureiro e boêmio, mergulhou em todas as loucuras permitidas. E também nas não permitidas. No início dos anos 90, se tornou o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro.
Investigado pela polícia, foi preso e seu nome chegou às capas dos jornais. Em vez de festas, passou a freqüentar o banco dos réus. Sua história revela sonhos e dramas comuns à toda juventude.
A trilha sonora do filme também é fantastica, eu indico muito, ficou uma coisa meio Tarantino. sensacional.
Como podemos ver, a histório de João Guilherme, continua atualmente com outros jovens de classe média que se aventuram no tráfico de drogas.
Mas como a dupla de protagonista é muito boa, e o texto do filme também, é uma indicação para o fim de semana pipoca. Não percam, Meu nome não é Jonny.
Beijos e Amo muito vocês.
