quinta-feira, 26 de junho de 2008

OAB X EU - Novamente - Agora Vai.



Bom dia Pessoal, como estão vcs. Eu estou bem, já comecei a me preparar para a esperada OAB, Agora Vai.

Pessoal, em decorrência da OAB, vou me afastar um pouco do blog, nos momentos de pouco lazer, vou procurar escrever para vocês.

Amo Vocês e torçam por mim. beijos e abraços

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Exercito no Morro da Piedade - A Revanche


Bom dia Pessoal, como vocês estão indo? Eu estou indo bem, muito animado para começar o cursinho para a OAB a semana que vem, sei que desta vez eu resolvo de vez minha pendenga. Mas de resto está tudo ótimo.

Estamos cheios de novidades no mundo, primeiramente quero deixar claro o que escrevo são opiniões minhas, o que faço mais quando algo não sai da minha cabecinha, vejo o que está acontecendo na atualidade e exponho meu ponto de vista a vocês. De resto tudo é normal ehehehe ou quase.

Estou indignado com a violência, todos os dias, todas as horas a todo momento temos notícias de que algo brutal aconteceu. O assunto do momento são dos oficiais do exército que entregaram os três rapazes para a facção contrária, que lógico mataram eles.

Faço alguns questionamentos sobre tanta violência:

Pessoal, o que passou na cabeça do oficial na hora que entregou eles?
O que será que ele sentiu quando se entregou para a policia militar?
Porque tanta raiva nas pessoas?
Porque o Poder corrompe e muda a vida das pessoas?
Porque matamos e porque morremos?
Nós sabemos que vamos morrer?
Tudo é previsto por nós?
Onde vamos parar com tanta violência nos corações das pessoas?
Para que a final serve o exercito? E a Policia? E a Justiça? E os cidadãos?

Fico indignado, com a tamanha cara de pau de Ministros, de se isentarem de culpa, pois vamos aos exemplos:

1. Quando um político rouba e põe a culpa no laranja, a culpa é de quem? Lógico do laranja, pois a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
2. Quando um político com imunidade rouba ou mata, ele ainda tem privilégio de ser julgado pela uma instância superior e esperar em liberdade.
3. Quando um militar das forças armadas entrega um civil a outra facção (olha o erro, o que será que ensinam no exército, que a tropa entregue seu comandante ao inimigo? Hã hã...) e a outra facção mata o civil, de quem é a culpa? Do civil que estava andando na hora errada e no lugar errado? Ou do exercito? Do governo? Ou do sistema?
4. Quando um vereador contrata a sua família para trabalhar em seu gabinete? Ou quando o mesmo vereador, gasta a mais e superfatura as notas de quem é a culpa? De quem vendeu?

Pessoal chega de exemplos, não preciso ficar falando muito, todos nós sabemos o que acontece e de quem é a culpa.

Parte da culpa é nossa pois fazemos ainda pouco por nós mesmos, me incluo junto de vocês, e poderíamos fazer mais para mudar esse quadro que nos atormenta diariamente.

Se nos unirmos de verdade, desfazendo-se dos preconceitos, das briguinhas fúteis, dos maus sentimentos, como a inveja, o ciúme, o melindre, o remorso, etc. E pensarmos somente no amor poderemos pensar na paz que está dentro de cada um de nós.

Segue abaixo, o texto retirado do site terra, para vocês verem o que o Ministro disse:

Polícia
Quarta, 18 de junho de 2008, 13h39 Atualizada às 13h59

Tarso: Exército não tem culpa por morte de jovens
Marina Mello
Direto de Brasília


O ministro da Justiça, Tarso Genro, isentou o governo e as Forças Armadas de qualquer culpa no episódio ocorrido no Rio de Janeiro, onde militares do Exército estão sendo responsabilizados pela morte de três jovens moradores do morro da Providência.

"Do governo federal não há nenhuma (culpa). Isso é uma questão penal que deve ser deflagrada contra os indivíduos que tomaram aquela atitude. Não foi uma atitude das Forças Armadas e muito menos foi determinada por qualquer agente político de governo", disse.

Segundo o ministro, o que ocorreu foi uma situação "atípica". Na visão dele, a presença do Exército no Rio não infringe a Constituição nacional.

"Eles não estavam lá realizando qualquer trabalho de segurança pública, não é uma ação que decorreu de uma prestação de segurança pública das Forças Armadas. Na minha opinião, seria inconstitucional se eles tomassem conta da segurança pública do Estado substituindo as polícias Civil e Militar", concluiu.

P.S. Noticia de última hora, olhem a declaração do Presidente do Clube Militar, o General Gilberto Barbosa Figueredo, alegando que era ultra-previsivel a morte dos jovens. O que ele pensa sobre a vida? Onde será que esse general está atuando, numa fanfarra? Os jovens precisavam morrer daquele jeito?

Pessoal, infelizmente, estamos assim, tudo o que vemos é normal. Enquanto não mudarmos isso, nossa vida irá continuar.

Presidente do Clube Militar, com sede no Rio de Janeiro, o general Gilberto Barbosa Figueiredo considera "lamentável" o episódio. Além disso, ele reforça que não havia a necessidade e nem era o momento para que o Exército instalasse tropas ali.

- O Exército não está preparado para atuar dessa maneira que está atuando lá porque essa não é a missão do Exército - pontua.
As tropas do Exército estão instaladas há seis meses no morro da Providência, com a missão de garantir a segurança dos trabalhadores que atuam no projeto conhecido como Cimento Social, o qual pretende restaurar a fachada de 782 casa da comunidade.
Para o general Figueiredo, colocar os militares nessa missão foi uma decisão política. Ele sublinha ainda que colocar o Exército numa comunidade controlada por traficantes obviamente "atrapalha o negócio deles".

- Ora, que ia acontecer alguma coisa mais cedo ou mais tarde, era ultraprevisível - alega.

No último sábado, David Wilson da Silva, 24, Wellington Gonzaga Ferreira, 19, e Marcos Paulo Santos, 17, foram detidos por militares, supostamente por desacato. Em seguida, foram liberados na favela da Mineira, controlada por organização criminosa rival daquela que controla o morro da Providência, onde moravam os jovens. Os três foram então torturados e mortos. Seus corpos, encontrados no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Forças Armadas - Exército no Rio de Janeiro - Morro da Providência


Mais uma atrocidade aconteceu na periferia do Rio de Janeiro, para nós está cada vez mais habitual. A violência aumenta a olhos vistos, hoje no Bom dia Brasil, passou a violência a médicos que trabalham na periferia, e ontem foi a vez do Ministro da Defesa Nelson Jobim ir pedir desculpas para as famílias das vitimas, que o cabo entregou para a facção rival, onde nós vamos parar?

As vezes parece que estamos em uma cadeia alimentar, o gavião que come a cobra e a cobra que come o rato e assim sucessivamente. Precisamos mostrar a sociedade, que com a violência não se chega a lugar algum. Não adianta bater no pediatra, só porque o mesmo não deu a devida atenção para o caso dele. Já pensou esse pai ou essa mãe que são trabalhadores, apanhassem de seus chefes cada vez que os mesmos ficassem insatisfeitos, ai não dá gente, precisamos urgentemente por a mão na consciência.

Os nossos políticos podem fazer algo preventivo, para brecarmos a violência nas salas de aulas, nos hospitais, nas repartições públicas, em toda a sociedade.

Chegamos a tal ponto, que as forças armadas tiveram que subir para o morro, só que parece que a mesma está tão despreparada quanto a policia para agir no morro. Esse episódio foi a gota d’água para nos mostrar que alguns militares estão muito despreparados, como nossos políticos e a própria sociedade está num desequilíbrio total, que ultimamente só vemos brigas e violências.

Só que a nós fazermos essa mudança, enquanto não mudarmos de atitude, e tivermos uma atitude amor, a violência vai continuar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Indios por Marina Silva


Bom dia Pessoal, como estão vocês? Eu estou bem, com muito frio, pois ele chegou e antes da hora, mas já se mostra um tanto animado. Pessoal, estamos partindo para a segunda quinzena do final do primeiro semestre, para espanto dos mais tranqüilos, Papai Noel, já não está tão longe assim, acho que até por isso o frio se adiantou. Mas chega da lenga-lenga e vamos ao que interessa.

Nossa ex Ministra Marina Silva, está debutando como bloguera, no site do Terra, e começa com um tema muito bom, que nos mostrará onde vivem os índios, e os seus direitos.

RAPOSA SERRA DO SOL: UM LUGAR DE DIREITO
Marina Silva
De Brasília (DF)

É muito especial para mim estrear no território dos internautas, por meio de Terra Magazine, a quem agradeço pela oportunidade. Espero dedicá-la a um bom diálogo com as críticas e idéias de todos vocês. Também é especial por acontecer num momento novo, no Brasil e no mundo, que exige conhecimento, sensibilidade e intuição para identificar, na massa impressionante de informações que nos chega, a profundidade dos fatos e processos, a conexão entre passado e futuro, enfim, o nosso espaço de escolhas reais, sejam individuais ou coletivas.

Faz parte desse espaço uma interpelação ética da qual não podem fugir nem os países desenvolvidos nem os em desenvolvimento, entre eles o Brasil. A Amazônia, com sua incomparável floresta tropical, sua biodiversidade e sua diversidade social, talvez seja o maior símbolo dessa interpelação. Para os países desenvolvidos, a pergunta que se faz é sobre seu passado. Destruíram sua biodiversidade, arrasaram os povos originários dos lugares conquistados e provocaram, a partir da revolução industrial, alterações ambientais tão extensas que levaram à atual crise ambiental global, em cujo centro estão as mudanças climáticas.

Embora pareça paradoxal, nossa situação é bem melhor porque somos questionados sobre o futuro. Quando somos perguntados sobre o passado, estamos diante do quase irremediável. Sobre o futuro, temos a chance de projetá-lo. Isso implica dizer o que vamos fazer com nossa biodiversidade, porque temos 20% das espécies vivas do planeta; com nossos recursos hídricos, porque temos 11% da água doce disponível, 80% dos quais na Amazônia; com a maior floresta tropical e com a maior diversidade cultural do mundo. O Brasil ainda tem cerca de 220 povos indígenas que falam mais de 200 línguas.

Essa é uma poderosa interpelação porque permite escolhas e, portanto, exige que estejamos à altura da oportunidade de optar. A discussão é de caráter civilizatório, não se esgota em circunstâncias ou polêmicas pontuais. O Brasil é uma potência ambiental e humana e não pode se conformar em querer, séculos depois, a mesma trajetória que fez dos países desenvolvidos, ricos, porém com graves desequilíbrios ambientais. Nossa meta deve ser: desenvolvidos, porém por meio de caminhos diferentes.

A diferença está, em primeiro lugar, em aceitar a interpelação ética a que me referi, sem tentar lhe dar respostas banais e evasivas. A falsa polêmica em torno da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, resume a radicalidade exigida por essa interpelação.

Como ministra do Meio Ambiente enfrentei, ao lado dos ministérios da Justiça e do
Desenvolvimento Agrário, uma situação no Pará em que um grande grileiro apossou-se de 5 milhões de hectares na Terra do Meio. Conseguimos criar nessa área a maior estação ecológica do país, com 3 milhões e 800 mil hectares. Vi a Polícia Federal implodir 86 pistas clandestinas usadas para tráfico de drogas e roubo de madeira. E nunca ninguém disse que aquele grileiro era ameaça à soberania nacional. Mas os 18 mil índios de Roraima são assim considerados por alguns e muitas vezes tratados como se fossem mais estrangeiros do que os estrangeiros, porque sequer são reconhecidos como seres humanos em pé de igualdade com os demais.
Um exemplo: o mundo ocidental tem em Jerusalém um ponto de referência do sagrado para inúmeras religiões de matriz judaico-cristã. Ficaríamos chocados se alguém quisesse destruí-la e a defenderíamos como algo que é constituinte essencial de nossa cosmovisão. No entanto, em relação à cosmovisão dos índios, acha-se pouco relevante considerarem o Monte Roraima o lugar da origem do mundo.
Pode parecer, para quem acompanha o caso de Raposa Serra do Sol, que a criação da reserva indígena foi um procedimento autoritário e injusto, que desconsiderou direitos dos não-índios. Não é verdade. A legislação brasileira define detalhadamente critérios para demarcação. O contraditório é garantido por decreto, exigindo que sejam anexados, ouvidos e examinados os argumentos contrários. Manifestam-se proprietários de terra, grileiros, associações, sindicatos de trabalhadores ou patronais, prefeituras, órgãos públicos estaduais e federais, apresentando tudo o que considerem relevante. Por isso, a demarcação física das áreas leva, em geral, muitos anos, o que elimina quaisquer possibilidades de açodamento.
Roraima tem cerca de 400 mil habitantes num território de cerca de 225 mil quilômetros quadrados. A população rural não chega a 90 mil pessoas, das quais 46 mil são indígenas, ou seja, 52% do total, ocupando 47% das terras. Raposa Serra do Sol ocupa 7,7% da área do Estado e abriga 18 mil índios. Por outro lado, seis rizicultores ocupam 14 mil hectares em terras da União. Em maio último, o Ibama autuou a fazenda Depósito, do prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, por ter aterrado duas lagoas e nascentes, além de margens de rios, e por ter desmatado áreas destinadas à preservação permanente e à reserva natural legal.
Em 1992, quando foi homologada a reserva Ianomami, seis vezes maior do que a Raposa Serra do Sol, houve muito estardalhaço, alimentado pela acusação de que isso representaria ameaça à soberania nacional e grave risco de internacionalização da Amazônia. Passados 16 anos, a reserva abriga 15 mil índios em área de fronteira e não se tem notícia de que tenham causado qualquer dano à nossa soberania e muito menos que pretendam ser uma "nação indígena" separada do território brasileiro, como diziam à época os opositores da homologação.

Estamos perto da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a demarcação contínua de Raposa Serra do Sol. Será um grande desafio para a instituição e para todo o País, num momento que o mestre Boaventura de Souza Santos chama de bifurcação histórica. Diz ele que as decisões do STF condicionarão decisivamente o futuro do país, para o bem ou para o mal. Que esta decisão seja parte da resposta que devemos dar à interpelação ética sobre nosso futuro.

Marina Silva é professora secundária de História, senadora pelo PT do Acre e ex-ministra do Meio Ambiente.

Fale com Marina marina.silva08@terra.com.br

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Politicos Fichados


Boa Noite Pessoal, essa mensagem que passo a vocês, saiu publicada no Jornal Diário da Região, e foi em resposta ao Bispo da cidade, espero que gostem....Amo vocês.

Políticos Fichados


Vou deixar bem claro que vou expressar a vocês minha opinião, em relação ao Ataque da Igreja aos Políticos fichados.

Até certo ponto, concordo com a atitude da Igreja em barrar os fichados, não devemos entregar os bens e o “Poder” nas mãos de facínoras que nos roubam na cara dura. E que atualmente os políticos perderam tanto a noção que está até faltando com respeito aos seus eleitores.

Historicamente, sabemos que isso ocorre há séculos, mas nunca tomamos uma atitude. Vejo que nosso Bispo está preocupado com os eleitores, e ele com sua inteligência e percepção de um mundo melhor, poderia tentar entrar na política para afastar os maus políticos, pois ele só estão lá, por vontade deles, e até as vezes entram com uma idéia, mas se contaminaram.

O que acho que devemos fazer em relação aos políticos fichados, seria tomarmos coragem e entrar para a política, e tentarmos fazermos uma política diferente dessa que se vê há séculos.

Não adianta nós tentarmos tirarmos esses ladrões, que continuaram entrando outros, já podemos perceber o que contamina é o “Poder” então teremos que colocar pessoas que não se encantam com o “Poder” e esquecem de suas promessas aos seus eleitores.

Não quero que o Bispo leve a minha opinião como uma critica, pois tenho consciência que até eu se um dia me canditasse a um cargo político já poderia fazer muito pela sociedade, mas como muitos da sociedade, não tenho coragem nesse momento de entrar para a política. Eu acho que ele como líder religioso, tem em suas mãos uma força para trabalhar dentro da política nacional e mudar o que está acontecendo.

Por isso, em ver de fazermos uma campanha contra os Políticos fichados, podemos fazer diferente.

Faremos uma campanha, por políticos, que amem o que fazem e não fazem por dinheiro, assim teremos uma outra visão. Primeiramente, o político ideal é aquele que pelo menos possível fará uma política limpa, sem roubos, sem brigas, sem atos que denegrissem a imagem do Poder Político Nacional, em vez de termos a fatídica “oposição” e o “governo”, o lado esquerdo e lado direito se unissem e trabalhassem juntos por um país melhor.

Não adianta só criticarmos, rotularmos, mas basta que façamos diferente, para que os atos sejam diferentes.

Por isso concluo, Nós que esperamos uma política melhor, quem sabe não é a hora de entrarmos e mudarmos a cara da Política no País.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Transplante Continuação - Transplante de Rim


Boa tarde Pessoal, como vocês estão? Espero que bem, porque eu estou muito bem, levando a vida numa boa.

Pessoal, como já tinha falado para vocês, vou dar continuação no assunto referente a doação de órgãos, que é muito importante, acho que todos nós devemos refletir sobre o assunto.

Então segue a segunda parte, e a terceira e última logo mais, onde vou falar um pouco de meus amigos que estão passando por essa situação tão delicada.

Logo, é aniversário do meu irmão, quero já deixar registrado os meus parabéns a ele, amo vocês e tenham uma linda semana....

TRANSPLANTE DE RIM

Para as pessoas cujos rins deixaram de funcionar, o transplante é uma alternativa à diálise que lhes pode salvar a vida e que além disso tem sido efetuado com êxito em pessoas de todas as idades. Cerca de 90 % dos rins provenientes de doadores vivos funciona bem um ano depois de terem sido transplantados. Durante cada um dos anos seguintes, de 3 % a 5 % desses rins entra em falência. Nos casos em que são transplantados rins de um indivíduo acabado de morrer, os resultados são igualmente bons: entre 85 % a 90 % funciona bem após 1 ano, e entre 5 % a 8 % deles falha durante cada ano subseqüente. Os rins transplantados funcionam, por vezes, mais de 30 anos. As pessoas com rins transplantados fazem habitualmente uma vida normal e ativa.

O transplante é uma grande cirurgia porque o rim doado deve ser ligado aos vasos sanguíneos e às vias urinárias do receptor. Mais de dois terços de todos os rins são transplantados depois da morte do doador, geralmente um indivíduo saudável que morreu por acidente. Os rins são extirpados, arrefecidos e transportados rapidamente para um centro médico onde sejam transplantados para uma pessoa que tenha um tipo de tecido compatível e cujo soro sanguíneo não contenha anticorpos contra o referido tecido renal.

Apesar do uso de medicamentos supressores do sistema imunitário, costumam verificar-se um ou mais episódios de rejeição pouco depois da intervenção cirúrgica. A rejeição pode implicar retenção de líquidos e, como conseqüência, aumento de peso, febre, dor e inflamação na zona em que tiver sido implantado o rim. As análises de sangue podem mostrar que o funcionamento renal se está a deteriorar. Se os médicos não tiverem a certeza de que se está a verificar uma rejeição, podem efetuar uma biópsia por punção (colher um pequeno fragmento de tecido renal com uma agulha e observá-lo ao microscópio).

Transplante renal

O rim transplantado encontra-se na pelve. Anastomose com a artéria ilíaca, a veia ilíaca e a bexiga. Observem-se os rins pequenos, típicos da insuficiência renal crônica.

A rejeição pode habitualmente ser contrariada aumentando a dose ou o número de fármacos imunodepressores. Se se tornar impossível inverter a rejeição, a transplantação fracassa. O rim rejeitado pode permanecer implantado, a menos que persista a febre, que a zona na qual foi feito o transplante continue dolorosa, que surja sangue na urina ou que a tensão arterial não baixe. Quando a transplantação fracassa, é necessário voltar a iniciar a diálise. Em geral pode fazer-se uma segunda tentativa com outro rim, logo que o doente tenha recuperado do primeiro; as probabilidades de sucesso são quase tão elevadas como no primeiro transplante.

A maioria dos episódios de rejeição e de outras complicações ocorrem num prazo de 3 a 4 meses depois do transplante. Após isso, a menos que os fármacos imunossupressores causem efeitos adversos ou então que se verifique uma grave infecção, o receptor continuará a tomar aqueles fármacos porque se deixar de o fazer, mesmo durante um breve período de tempo, poderá permitir que o corpo rejeite o novo rim. É raro que uma rejeição se verifique depois de várias semanas ou meses. Se assim suceder, a tensão arterial do receptor pode subir, o funcionamento renal deteriora-se e o transplante vai falhando lentamente.

A incidência de cancros nos pacientes para quem se transplantou um rim é de 10 a 15 vezes mais elevada do que nas restantes pessoas. O risco de se desenvolver um cancro do sistema linfático é cerca de 30 vezes maior do que o normal, provavelmente porque o sistema imunitário está inibido.

Depoimento
Marco Antonio de Queiroz (MAQ).
Transplante: O Sonho.

Devido a "complicações crônicas do diabetes", fui perdendo minhas funções renais a partir de 1984. Desde então, para evitar o penoso tratamento da hemodiálise, que consiste em limpar o sangue de uma pessoa através de um filtro físico/químico fora do organismo, cuidei de minha nova deficiência através de regimes, que é o dito "tratamento conservador".

Quando, em outubro de 1995, perdi totalmente as funções renais, comecei o tratamento de hemodiálise, onde presenciei a morte de colegas e o desespero de pessoas que, apesar de fazerem o possível e o impossível para se adaptarem, estavam sempre mal. Mesmo assim, "antes mal que morto"! Sobrevivi orgânica e emocionalmente a esse período com a ajuda de minha esposa Sônia, meu filho Tadzo (nascido em 1988), do meu trabalho que, com a permissão de minhas chefias pude sempre comparecer às seções de hemodiálise, quatro horas e meia, três vezes por semana, sem precisar pedir aposentadoria, que me prejudicaria ainda mais os rendimentos financeiros. A diabetes também não ajudava muito em meu tratamento.

O sonho da maioria dos doentes renais crônicos é o transplante. Ouve-se muitas coisas a respeito de um transplante renal quando estamos em tratamento. Histórias e mais histórias de ex-colegas de sala, de clínica, dos próprios companheiros que, apesar de estarem no tratamento já haviam feito um transplante e, por erro médico, descuido pessoal ou mesmo rejeição orgânica, perderam o rim transplantado e nos contavam suas experiências. Todos esses, porém, não viam a hora de fazerem um re-transplante! O transplante renal é a grande esperança, principalmente daqueles que não conseguem se adaptar bem a esse doloroso tratamento de hemodiálise e mesmo daqueles que se adaptam bem organicamente mas que não suportam a dependência da máquina de filtragem do sangue, a obrigação de vida ou morte de estar sempre ali, naquele dia e horário, para sobreviver.

Aconteceu então, em meados de 1997, que um amigo, também cego, chamado Carlos Augusto Pereira, se ofereceu para doar seu rim para mim e meu sonho começou a disparar para a realização! Fizemos todos os exames necessários, o que, com as consultas médicas etc, etc, etc duraram vários meses e fomos sendo aprovados em todos, até o último e definitivo exame que foi o genético, indicador de nossa compatibilidade orgânica e... o que aparentemente não era mais sonho mas uma expectativa bastante real, desmoronou! Foi um sufoco!

Mas, como tenho os rins virados para a lua, logo após minha grande decepção, outra pessoa também cega, amiga de trabalho, entra lindamente na história... Marilene Lúcia Garcia, com o coração e coragem tão grandes quanto o de Carlos Augusto, ofereceu-se para doar um de seus rins, com o qual vivo bem até hoje e sem o qual Marilene vive também otimamente, sem sentir sua falta!

Depois de mais de um ano de transplantado é que estou começando a achar normal, a me acostumar com a sensação de bem-estar, de saúde, há anos esquecida! Cheguei a pesar 64 quilos e agora estou com 81 quilos, bem mais normal para um sujeito de 1m82cm, certo?
A atitude de Carlos e Marilene é incomum e merece reflexão! A doação de órgãos no Brasil já é difícil mesmo entre parentes consangüíneos, entre pessoas meramente amigas então é muito raro! Portanto, com o consentimento de Marilene, deixarei na página de sua mensagem um meio de você se comunicar com ela e, se for seu caso, tirar toda e qualquer dúvida com relação à sua experiência.

Transplante: A Cirurgia.

Falar e querer fazer um transplante é o comum de alguém que tem essa necessidade. Uma coisa, porém, sempre preocupa: tenho saúde para passar por cirurgia desse porte? Engraçado... Tenho saúde para melhorar de saúde? Normalmente uma cirurgia dessas preocupa, mas a necessidade é tal, as histórias positivas são tantas que a esperança supera o medo.

Cheguei na Casa de Saúde São José dia 16 de setembro de 1998, às 16 horas e na porta
da recepção tentei fumar meu último cigarro, coisa que todos os médicos envolvidos já haviam recomendado, e até exigido, que eu fizesse há muito tempo. Fumei desde meus 11 anos de idade. É um absurdo, mas a mais pura verdade. Largar o cigarro para sempre foi meu primeiro obstáculo a superar e, perturbado com isso, ainda fumei dois cigarros escondido no banheiro do quarto da casa de saúde.

Dois dias antes da internação comecei a tomar os remédios de imunossupressão, com os quais todo transplantado tem de conviver para o resto da vida. Esses remédios diminuem as defesas do corpo com a finalidade de que o rim, geneticamente diferente do resto do organismo e, portanto, estranho ao mesmo, não seja rejeitado. De início, tomamos doses cavalares desses remédios e, com o tempo, vamos diminuindo até chegar a uma dose razoável que nos permita a manutenção do rim e ainda termos alguma resistência, suficiente para superarmos as possíveis agressões do ambiente (uma gripe, por exemplo). Ficamos mais sensíveis e temos de tomar cuidado com isso.

Até dormirmos à noite, Marilene, Sônia e eu conversamos e ficou tudo tranqüilo. Todos os meus pêlos foram raspados da barriga à metade das coxas, dois médicos vieram me ver e examinar e mais nada aconteceu.
Em um transplante, duas equipes de médicos são bastante distintas: a dos urologistas e a dos nefrologistas. Eram 4 médicos de cada equipe, fora o anestesista, imagine como o paciente se sente! Eu, antes de entrar na sala de operação não sabia disso, mas quando com o tempo, no pós-cirúrgico, essa turma ia aparecendo e dizendo: "fiz parte da operação!", comecei a fazer as contas... São duas salas de cirurgia, uma para Marilene, a doadora, outra para mim... Enfim, é tudo em dobro! A turma dos nefrologistas eu já conhecia dos exames preliminares, mas a dos urologistas só um. A operação durou das 7 horas da manhã às 13:30 horas da tarde e tudo foi muito bem. É curioso observar que o novo rim não fica no mesmo lugar dos antigos, que continuam lá sem funcionar, mas é colocado na barriga, bem em baixo! Se um sujeito for querer me dar um soco na altura do rim, se for o que funciona, pode me acertar um órgão errado!

Brincadeiras a parte, acordei entorpecido ao anoitecer já com a notícia que Marilene estava bem, que ela era pequenininha mas que tinha um rinzão enorme, e que este já estava, segundo os exames, fazendo o seu serviço muito bem e todas as taxas de toxidade de meu sangue já estavam diminuindo rapidamente! Só de escrever isso meus olhos se enchem de lágrimas, eu estava fazendo agora uma diálise natural e, se Deus quisesse, a partir dali, 24 horas por dia pelo resto de minha vida! (*) Obrigado Marilene, obrigado! Você me deu saúde, vida, humor. Essa nossa experiência será, para sempre, profunda e inesquecível. Meu coração sempre estará voltado para essa sua atitude!

MAQ.

(*) Quando escrevi esse texto eu não sabia que a duração média de um rim transplantado é de 25 anos, e em um diabético, pelo mesmo motivo pelos quais perdemos o original, pode ser menor ainda. Para manter a saúde adquirida com o rim doado por Marilene, como para parar todos os processos provenientes da diabetes, fiz outro transplante em 2002, o transplante de pâncreas. Atualmente, março de 2006, há mais de 7 anos do transplante renal, ando com uma taxa de creatinina de 1.4 e de uréia de 45. Recomendo a todos os diabéticos que estão fazendo hemodiálise a opção fantástica do transplante duplo (rim/pâncreas).

terça-feira, 10 de junho de 2008

Doação de órgãos


Bom dia pessoal como estão vocês? Eu vou bem, parti para o plano B, isto é daqui a duas semanas começarei o Cursinho para me preparar melhor para a OAB, e como um bom estrategista já tenho outros planos de baixo da manga de meu paletó. Ehehehehehehe.

Pessoal, chegamos ao começo do primeiro semestre, estou impressionado com a velocidade que estamos andando. Tudo hoje em dia acontece muito rápido, as informações vêm de todos os lados e somos atropelados com algumas noticias.

Essa semana irei falar um pouco sobre a doação de órgãos, pois tenho um amigo que está na fila do coração e uma amiga que está a espera de um rim. Vou falar sobre isso pois o assunto é sério, assistindo ao Profissão repórter de Caco Barcelos e sua equipe fiquei muito emocionado, e me lembrei dessas pessoas queridas em minha vida que estão nessa batalha pela vida.

Sabemos a dificuldade de encontrar doadores de órgãos hoje em dia é muito difícil, pois não há uma conscientização sobre o assunto, portanto as pessoas ou seus familiares não doam os órgãos dos que partiram.

A dor é muito grande para a pessoa que está em uma fila de espera por um órgão, e a dor não é só dela, são de seus familiares e amigos, que a incentivam ter fé e paciência, mas muitas de pessoas ensinam a nós como sermos fortes e que a vida para nós é muito importante.

Normalmente super valorizamos nossos problemas, mas esquecemos que estamos com saúde, temos uma família e temos emprego. Mas é muito mais fácil se queixar, reclamar, por isso pessoal, gostaria que vocês fizessem uma reflexão sobre esse tema da doação de órgãos, pois se nos doarmos um pouco ao próximo já seremos beneficiados, imagina se doarmos um órgão, o quanto seremos beneficiados.

Vou transcrever abaixo uma pesquisa que fiz, sobre a doação de órgãos no Brasil, e poderei me estender em duas ou três postagens sobre o mesmo assunto, mas acredito que é muito importante para nós todos.
Primeiramente, vou falar do transplante de coração, depois irei falar sobre o transplante de rim, que são os casos que tenho em particular. Por ultimo discorrerei sobre os outros transplantes como de córnea, etc.

Transplante de Coração
Dr. Jarbas J. Dinkhuysen

O transplante cardíaco é uma técnica cirúrgica que implanta um coração saudável para substuir ou auxiliar o coração doente. O primeiro transplante cardíaco humano foi realizado em dezembro de 1967 pelo Dr. Chistiaan Barnard na África do Sul. No início, essas operações usualmente não obtinham sucesso, devido à rejeição ao órgão implantado.

Hoje, com novos conhecimentos de como funciona a imunologia e a aplicação de medicamentos potentes contra a rejeição, a sobrevida dos transplantados tem melhorado significativamente. Cerca de 2.300 americanos, em mais de 150 centros especializados, recebem transplante cardíaco a cada ano. No Brasil, existem 24 centros e aproximadamente 100 pacientes/ano são transplantados.
Como é feito o transplante de coração?

Existem duas técnicas cirúgicas:

• Transplante ortotópico: um coração doente é removido e em seu lugar é implantado um órgão saudável retirado de um doador.
• Transplante heterotópico: o coração do doador é implantado sobre o órgão nativo com a finalidade de ajudar o bombeamento do sangue. Concluída a operação, o paciente terá dois corações: o seu doente e o do doador saudável. Essa técnica é utilizada em situações em que o coração danificado não pode ser removido, por exemplo, quando a pressão do sangue nas artérias dos pulmões é anormalmente elevada e não mostra tendência de queda aos níveis normais. Nesse caso, o transplante convencional (ortotópico) não terá sucesso, pois o coração do doador não está preparado para enfrentar essa pressão elevada Após implantado, o coração é denervado, não tendo conexão com o sistema nervoso do organismo. Isso acontece porque o cirurgião que realiza o transplante não tem condições de fazer essas conexões nervosas que são de dimensão microscópica.
Quando é indicado o transplante de coração?
É indicado quando as medidas clínicas e cirúrgicas no tratamento de insuficiência cardíaca foram esgotadas e a expectativa de vida do paciente não ultrapasse de 6 meses a 2 anos.

A insuficiência cardíaca congestiva é quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades dos órgãos e dos tecidos do organismo. Em certas ocasiões, esse estado pode ser agravado por arritmias cardíacas.
Estima-se que mais de 40.000 americanos faleçam por ano de insuficiência cardíaca e que pelo menos 4,8 milhões de pessoas sejam portadores dessa afecção. Muitas pesquisas já foram e estão sendo desenvolvidas para descobrir as causas da insuficiência cardíaca, assim como os avanços no tratamento medicamentoso e cirúrgico estão se consolidando.

Os pacientes candidatos a transplante geralmente podem ser divididos em dois grupos:
• com danos irreversíveis causados pela doença das coronárias sob forma de múltiplos ataques cardíacos.
• com a doença do músculo propriamente dito (cardiomiopatia).
Em ambas condições o coração perde seu vigor contrátil. Ocasionalmente, podem ocorrer outras maneiras de comprometer a função cardíaca: anormalidades adquiridas ou congênitas das válvulas ou de outras estruturas do coração e mesmo condições raras como a presença de tumores no coração.


Qualquer pessoa pode se submeter a um transplante do coração?
Até recentemente os efeitos colaterais da medicação contra rejeição evitavam que as crianças e as pessoas mais idosas pudessem ser operadas. Atualmente, desde recém-nascidos até idosos com mais de 70 anos são aceitos como receptores.
As chances de sobrevida longa dependem em parte do estado dos outros órgãos, principalmente cérebro, pulmões, fígado e rins. Os pacientes que apresentam problemas nesses órgãos podem não se beneficiar do transplante.
Outros problemas médicos devem ser considerados quando se analisa os candidatos tais como evidências de infecção ativa de qualquer natureza, diabetes, embolia pulmonar, doenças degenerativas e tumores.
Um aspecto decisivo para o sucesso do tratamento é o estado psicológico do paciente que deve cooperar com a orientação médica e ao mesmo tempo ter amparo familiar consistente.

Quais são as complicações de um transplante de coração?
As complicações mais comuns que aparecem ou é a rejeição ao órgão transplantado ou a infecção. É necessário muito cuidado para evitar essas intercorrências. Eventualmente, após os primeiros anos do transplante, podem ocorrer obstruções nas artérias coronárias.
Por que acontece a rejeição do coração transplantado?
Porque o sistema imunológico do organismo por meio dos glóbulos brancos reconhece "substâncias" estranhas e reage contra a sua presença. Após um ferimento no dedo de uma pessoa, por exemplo, as bactérias que entram no organismo são combatidas pelos glóbulos brancos que as destroem e evitam a infecção. Este é o mecanismo normal.

Resposta semelhante ocorre a um coração após seu transplante de uma pessoa para outra. O órgão acaba sendo atacado pelo sistema imunológico do paciente receptor.
Quando os transplantes iniciaram, a ciência médica ainda não entendia que o sistema imunológico via o novo coração como um corpo estranho ao organismo e o atacava.
Atualmente, devido a incorporação de novos conhecimentos de como funciona a imunologia, associada a aplicação de medicamentos potentes contra a rejeição, a sobrevida dos transplantados tem melhorado significativamente.

Como saber se o organismo está rejeitando o coração transplantado?
A rejeição pode causar febre, fraqueza e batimento cardíaco rápido ou algum outro tipo de anormalidade no ritmo cardíaco. Quando fraca pode não causar sintomas mas o eletrocardiograma pode mostrar alterações sugestivas. Se o médico suspeitar de rejeição, o paciente é submetido à biópsia do coração. Um fragmento do músculo cardíaco é retirado e microscopicamente analisado para encontrar ou não sinais de inflamatória compatíveis com rejeição.

Como evitar a rejeição de órgãos?
A rejeição do coração é evitada usando os medicamentos imunossupressores que inativam os glóbulos brancos para que não ataquem o coração transplantado. Se mesmo tomando esses remédios for constatada a rejeição do coração, a dosagem da medicação imunossupressora é aumentada e, muitas vezes, é necessária a internação do paciente.
Os remédios que combatem a rejeição podem apresentar efeitos colaterais diversos como aumentar o peso e a taxa de açúcar no sangue, afetar o funcionamento dos rins e do fígado, aumentar a pressão arterial etc. Quando se observam efeitos colaterais, a dosagem da medicação imunossupressora é rebalanceada, obtendo-se sempre bons resultados.

É necessário chamar a atenção para a interação medicamentosa (quando o paciente toma mais de um remédio) que pode alterar os efeitos dos remédios e até mesmo inativar alguns deles. Por isso, quando um transplantado necessitar tomar alguma medicação diferente, é necessário consultar seu médico assistente para verificar se é possível ou não utilizar o medicamento.

Por que é grande a chance de ocorrer infecção?
A infecção é outro grande fantasma nos pacientes transplantados. Os mesmos glóbulos brancos que atacam o coração transplantado são responsáveis pela remoção de partículas estranhas ao organismo (bactérias). Quando eles são inativados pelos medicamentos imunossupressores para que não ataquem o coração, as bactérias patogênicas não são removidas sobrevindo a infecção. Por isso que, ao elevar a dose desses medicamentos, aumenta a possibilidade da ocorrência de infecção. Portanto, o paciente não deve se expor a situações em que existam chances de apanhar uma infecção como, por exemplo, ficar junto de uma pessoa com gripe forte.

Qual o perigo da obstrução das artérias coronárias?
A possibilidade de ocorrência de obstruções nas artérias coronárias do coração transplantado não é acompanhado dos sintomas habituais, ou seja, angina (dor) no peito, visto que o órgão foi denervado. Por essa razão, é necessário que o paciente submeta-se a cateterismo cardíaco (coronariografia) pelo menos a cada dois anos. Havendo persistência desse problema, cogita-se a possibilidade de um novo transplante (retransplante).

Quanto tempo o transplantado pode sobreviver?
Em média, a sobrevida em 1 ano é de 85% e ao final de 3 anos é de 78%. Contudo, existem pacientes vivos há mais de 20 anos após o transplante.
A qualidade de vida dos pacientes mostra dramáticas melhoras pois recuperam a capacidade física, voltam a trabalhar e mesmo a praticar esportes.

Quais são os cuidados a serem tomados após o transplante cardíaco?
Ao ser completada a operação com êxito, espera-se melhoras na expectativa de vida. Contudo, serão necessários cuidados com o órgão implantado, principalmente em sempre tomar a medicação conforme foi prescrito, e acostumar-se com os efeitos colaterais, caso apareçam. Outro aspecto importante é não se expor a situações em que existe possibilidade de contrair uma infecção, como visitar uma pessoa gripada, ingerir algum tipo de alimento que possa estar contaminado e assim por diante. Ressalta-se que os batimentos cardíacos costumam ser mais rápidos do que em uma pessoa normal que, em repouso, apresenta entre 60 a 80 batimentos/minuto, enquanto no transplantado podem estar ao redor de 130 batimentos/minuto.

Como se candidatar para receber um coração?
No Estado de São Paulo, existe a Central de Procura de Órgãos da Secretária de Saúde do Governo do Estado que centraliza a lista única dos receptores cadastrados pelas diferentes equipes transplantadoras. Quando surge notificação de um paciente em coma irreversível, o computador da Central analisa a compatibilidade de peso corporal e tipo sangüíneo, seleciona o receptor mais antigo previamente inscrito e avisa a equipe respectiva para realizar a operação. Pacientes com quadros clínicos mais graves, internados em UTI, fazendo uso de medicação endovenosa, recebem prioridade na relação de receptores.

Quem pode doar o órgão?
A opção de uma pessoa tornar-se doadora de órgãos deve constar em seu documento de identidade e a família deve concordar explicitamente com a doação. Não existe limite para idade do doador. É necessário que sejam excluídos aqueles portadores de estados infecciosos atuais ou antigos como hepatite B, C, AIDS e outros que formalmente contra-indicam a doação, sob pena de repassá-los a quem receber o órgão.
O doador poderá estar no mesmo hospital ou à distância, na mesma região ou em outro estado. Por isso, é necessário o estabelecimento de logística de busca, sempre levando em conta que o coração resiste até 4 horas sem funcionar. Esse tempo deverá incluir a retirada cirúrgica do órgão, seu acondicionamento em recipiente específico, transporte terrestre ou aéreo até o hospital do doador e, finalmente, o implante cirúrgico do órgão no receptor.
Não podem ocorrer falhas, tudo deve ser previsto!

Como ter certeza que o doador está morto e seus órgãos podem ser retirados?
A morte é um processo dinâmico que leva algum tempo para se completar, ou seja, do ponto de vista biológico, ela não é instantânea.
O corpo humano é formado por inúmeros tecidos orgânicos diferentes. Por exemplo, o tecido mais sensível e que não suporta mais do que poucos minutos a ausência de circulação de sangue é o cérebro enquanto que a pele e seus componentes resistem a muitas horas sem circulação sangüínea, a ponto de se observar o crescimento dos pelos e unhas após o falecimento.
Quando alguém sofre um trauma na cabeça ou um derrame que comprometa o chamado tronco encefálico, configura-se o coma encefálico profundo e irreversível. Nessas condições, esse indivíduo é considerado cadáver, apesar de o restante do organismo funcionar bem.
Somente nessa condição de coma encefálico é que órgãos de uma pessoa podem ser retirados, com a devida autorização de seus familiares.


Continua....

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Garotinho


Bom dia pessoal, como estão vocês? Eu estou bem, hoje é um dia para comemorar pois neste momento deve estar nascendo a Maria Clara, a Clarinha para os íntimos, filha de um casal amigo/irmão é minha família, por isso hoje estou muito feliz, já saquei meu charuto e vamos comemorar essa linda chegada.

Mas pessoal, a frente fria chegou, ela realmente saiu do Sul e veio nos fazer uma visita, preparem seus casacos e vamos curtir um bom vinho eheheh.

Pessoal, hoje vou falar do Garotinho, não é do Gabriel filho do Michel e da Gi e irmão da Clarinha, mas vou falar do ex-governador do Rio de Janeiro. Mas um detalhe se o Garotinho e a Rosinha morassem no interior de São Paulo, o próprio seria o Chico Bento ahahaha. Péssimo.

Advogado é um ser estranho né, não é porque eu sou da classe, mas falar que advogar para o Garotinho é fácil é que a coisa ta preta mesmo ehehehe. Mas sabemos que o Garotinho já é velho conhecido da justiça, mas agora parece que a situação dele piorou um pouco, pois o mesmo juntamente com o Álvaro Lins estão sendo denunciados por formação de quadrilha, visto que os dois chefiavam a operação de caça níqueis no Rio de Janeiro.

Segue abaixo matéria retirada do jornal Diário da região, de São José do Rio Preto, de 30/05/08:

OPERAÇÃO – Policia Federal denuncia ex- Governador do RJ Anony Garotinho por formação de Quadrilha; Garotinho dava cobertura a ações criminosas de Álvaro Lins.

Através da Operação Segurança Pública S/A, a Policia Federal e a Procuradoria Regional da República do Rio de Janeiro prenderam ontem o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB), ex-chefe de Policia Civil dos governos de Antony Garotinho e de sua mulher, Rosinha Matheus. Álvaro Lins é apontado como chefe de uma quadrilha que usava a Policia Civil para receber favores. O deputado, alguns familiares e sete policiais foram denunciados pelos crimes de corrupção, facilitando de descaminho (mercadorias importadas sem pagamento de impostos) e contrabando, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha armada. Na mesma denúncia, foi incluído o ex-governador Antony Garotinho pelo crime de formação de quadrilha desarmada.

Segundo os procuradores regionais da República Mauricio da Rocha, Paulo Fernando Correa e Cristina Romano, Garotinho mantinha Lins à frente da Policia Civil, mesmo sabendo do seu envolvimento em crimes. Os procuradores, porém, garantiram não ter sido provado que o ex-governador tenha se beneficiado da situação. Eles também entenderam “por bem não incluir nesta grave acusação de organização criminosa, porque não há nada contra ela no que foi coletado até agora”, a ex-governadora Rosinha Matheus.

Além de Lins e Garotinho, foram denunciadas 14 pessoas. Oito são policiais ligados ao ex-chefe de Policia, três deles delegados, de Policia Civil – Ricardo Hallak, que o substituiu Lins no cargo de chefia, Luis Santos e Daniel Goulart e cinco inspetores e detetives.

Entre os parentes de Lins, foram denunciados, sua mãe, Amélia, a atual mulher, Sissy, o pai dela, Francis Bullos (vereador da cidade de Barra Mansa), a mulher dele, Vanda de Oliveira Bullos, a avó de Sissy, Maria Canali Bullos, e a ex-mulher do deputado Luciana Gouveia dos Santos. Segundo os Procuradores e a Policia Federal, todos serviram de laranja ao parlamentar na lavagem do dinheiro que teria recebido através da corrupção. Ele comprava imóveis da corrupção. Ele comprava imóveis e outros bens em nome desses parentes.

Lins foi preso no inicio da manhã em seu apartamento em Copacabana, na zona sul. Policiais federais chegaram às 6 h com mandado de busca e apreensão assinado pela juíza federal Márcia Helena Nunes, que está atuando no Tribunal Regional Federal. Por ser deputado, ele tem direito a foro especial. Os policiais recolheram documentos e celulares na residência e saíram do prédio as 9 h, conduzindo-o no banco de trás de uma caminhonete Nissan, entre dois agentes. Para evitar a imprensa, ele entrou no carro na garagem do prédio.

Por ter mandato político, Lins só pode ser preso em flagrante delito por crime inafiançável. A policia o prendeu alegando que, por residir em um imóvel comprado com recursos de que não dispunha por meios legais, ele estaria praticando lavagem de dinheiro. O apartamento, adquirido em 2005 em nome de Maria Canali, custou R$ 1,392 milhão e Lins recebia menos de R$ 8.000,00 (oito mil reais) como chefe de policia.

Sabemos que ainda deve existir em todo território nacional, caça níqueis, jogos do bicho, cassinos, mas todos operando clandestinamente, mas também sabemos que as forças tarefa das policias cíveis e federais estão em cima e a inteligência da policia ultimamente está com a corda toda, eles não estão deixando passar nada, isso é ótimo por sinal.


Como podemos perceber a corrupção existe à milênios, é que hoje os atos estão mais na cara dura, as pessoas perderam um pouco mais da noção, também sabemos que é o próprio homem que terá que exterminar as chagas da vaidade, do orgulho, da ganância, da arrogância, irá chegar um dia em que as consciências irão tocar essas pessoas que enganam e roubam.

Mas sei também que estamos nos conscientizando por viver em um mundo melhor, estamos em uma fase de transição e vamos passar por coisas incríveis que nós mesmos procuramos.

Deixo registrada minha indignação, e que nós possamos refletir sobre os acontecimentos com nossos Dirigentes.

Bom fim de semana a todos e eu amo vocês e amo minha vida.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Demissão Marina Silva Parte II


Bom dia pessoal, como estão vocês? Eu estou bem e como novidade para vocês, não passei na prova da ordem novamente, mas para azar deles não vou desistir. Porque sou brasileiro e não desisto nunca. Por isso em breve começarei um cursinho + uma ultra jornada de estudos + dedicação total = minha aprovação. Portanto se houver mais alguns espaçamentos não esquentem, sempre que der eu estarei escrevendo.

Mas chega de churumelas, e vamos ao que interessa cornetar o nosso digníssimo Presidente Luis Inácio Polvo da Silva, fico até assustado quando ele está no palanque, com a quantidade de besteiras e metáforas que o nosso presidente usa.

O alvo do digníssimo dessa vez foi a nossa ex-Ministra Mariana Silva, na posse do atual Carlos Minc, que mudando um pouco de assunto parece o Alemão irmão do Netinho só que careca ehehehehe. Mas sério agora, quanta baboseira e ofensa a nossa ex-ministra, o nosso presidente primeiramente disse que o atual Ministro já falou mais que a ex-Ministra em todo o seu mandato, absurdo ouvir isso de um Presidente, porque a Ministra Marina até que tentou falar, mas o póprio Presidente não há deixava falar e muito menos fazer o que ela queria. Portanto muito de mal gosto, tal atitude do mesmo.

Segundo, comparar a ex-Ministra com o Pelé, isso foi o ato mais esdrúxulo, dizer que a Ministra era o Pelé do Meio-Ambiente, pois se ela era mesmo o “Pelé” do meio ambiente, porque ele não usou de suas argumentações para segurar a ex-Ministra em seu Ministério? Hã hã hã....

Portanto, como vimos o nosso Presidente Lula está cada vez mais decepcionante, na verdade não é só ele, são os políticos em si, eles deveriam por a mão na consciência e tentar mudar. Mas sei que essa ultima parte é quase impossível de acontecer nesse momento, mas tenho certeza que um dia esse quadro mudará.

Desejo a vocês uma excelente semana e muita boa sorte para o Minc.....