sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ATITUDE



PESSOAL, NOSSA ATITUDE DEVE SER INSPIRADA NA DESSE GAROTO NA ATUAL CONJUNTURA, PRECISAMOS LEMBRAR DE NOSSOS SUPER HERÓIS E MANDAR VER.

BEIJOS E ABRAÇOS E BOM FIM DE SEMANA

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Clara Nunes


Bom dia Pessoal, como andei falando alguns assuntos espinhosos, hoje segue o texto de uma amiga, falando sobre a nossa saudosa Clara Nunes, que é mais suave e mais gostoso.

Beijos e Abraços e boa semana


Hoje acordei com uma saudade danada de Clara Nunes e gostaria de compartilhar com meus irmãos, um pouquinho sobre essa cantora polêmica e tão adorada em seu tempo.

Na década de 70, Clara Nunes me deixava fascinada com sua aparição nas telinhas da Globo.
Seus longos cabelos enfeitados com diademas e penduricalhos, chamava minha atenção pela roupa branca, a saia rodada, os pés no chão e uma voz agradável e límpida. Num ritmo adorável, falava coisas que eu não entendia, mas que me faziam bem ao cantá-las.

Por um longo tempo, sua história e vida ficaram envoltas num véu de misticismo e fascinação. O modo como foi endeusada e adorada pelos fãs e sua morte prematura inexplicada, marcou uma geração com indignação e saudades de Clara Guerreira, uma das cantoras mais carismáticas da cultura brasileira.

Clara Nunes nasceu em Paraopeba, MG, em 12 de agosto de 1943, interior de Minas Gerais, no distrito de Cedro, à época pertencente ao município de Paraopeba e depois emancipado com o nome de Caetanópolis.

Pode-se observar em sua obra um repertório rico e diversificado, que incluiu baiões, baladas e até valsinhas, confirmando assim a grande versatilidade da intérprete, além de canções com tema de umbanda e candomblé. Sua crença e fé refletia na sua criação, estilo e moda: vestidos longos brancos, colares e miçangas de origem africana. Canções sobre o sincretismo religioso são: Tributo aos Orixás, A Deusa dos Orixás, Guerreira, Banho de Manjericão, Coroa de Areia, entre outras.

Em 5 de Março de 1983 Clara Nunes se submeteu a uma aparentemente simples cirurgia de varizes, por motivos estéticos e de dores que sentia. Sofreu parada cardíaca e teve morte cerebral por falta de oxigenação. Oficialmente foi considerada morta na madrugada de 2 de abril aos 40 anos de idade, após vinte e oito dias em agonia na UTI da famosa - também por esse episódio - Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, vítima de choque anafilático. A possibilidade de erro médico, os boatos desencontrados, a comoção popular e o velório apoteótico na quadra da Portela em Madureira - uma de suas paixões - o sepultamento foi no Cemitério São João Batista, em meio a muita emoção dos fãs, cantores e parentes, numa tristeza coletiva poucas vezes vista no Brasil.



Ano passado, o jornalista Vagner Fernandes, lançou o livro Clara Nunes – Guerreira da Utopia pela Editora Ediouro, a biografia de Clara Nunes que, ainda hoje, é considerada uma das mais talentosas cantoras brasileiras.

A biografia de Clara foi lançada na quadra da Escola de Samba Portela (RJ), no dia 6 de Outubro de 2007 de um sábado, em meio a uma roda de samba com feijoada (que é feita todo primeiro sábado do mês e aberto ao público em geral ). Estiveram presentes: apresentadores da emissora Record e artistas como João Bosco, Diogo Nogueira, Nilze Carvalho e Leny Andrade.


Da herança musical de Clara Nunes ficaram preciosidades eternas, clássicos do nipe de: Você Passa e Eu Acho Graça, Misticismo da África ao Brasil, Ê Baiana, Ilu Ayê - Terra da Vida, Tristeza Pé No Chão, Conto de Areia, Menino Deus, O Mar Serenou, Canto das Três Raças, Lama, As Forças da Natureza, Coração Leviano, Na Linha do Mar, Feira de Mangaio, Morena de Angola, Sem companhia, Portela na Avenida, Minha Missão, Nação, Serrinha, Ijexá, etc.

Clara Nunes é lembrada, com muito carinho, como aquela que cantava com a força das tempestades tropicais. Assim foi definida pelo seu poeta Paulo César Pinheiro.

Obs: Na minha página, Conto de Areia - Clara Nunes e Milton Nascimento.

Por Jeanne.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Para encerrar o Caso do Banqueiro, aqui...


Bom dia pessoas, minha indignação é tanta que esse é o ponto final, sobre o banqueiro boa praça que sai livre de todas, o cidadão que tem as costas quentes.

Pessoal como o STF já advogou para o Banqueiro, agora foi a vez do TRF, meus amigos e amigas não existe mais justiça nessa terra, ou melhor só se tem JUSTIÇA para quem tem dinheiro isso é público e notório.

Mas vamos lá,hoje o dia começou quente pois o sol já está a pino, e descobrimos que nossos adolescentes estão ficando tudo doidão, uns quebram escolas, outros estupram as amigas e assim vai, não é um saldo muito bom, quem sabe o Papa Bento XVI resolve né, pois O Lula Molusco foi lá pedir uma dica financeira para o mesmo.

Engraçado gente, o Brasil foi escolhido como um pais que está conseguindo erradicar a pobreza, porém, já a EDUCAÇÃO, A SAÚDE não me lembro delas o que houve?

Gente, é muita indignação, nossa sociedade está vivendo uma crise de valores, mais não valores (dinheiro) estamos em crise moral, não desejo ninguém sabto, estamos muito longe disso, mas um pouco de noção e bom senso não faz mal a ninguém.

Sabemos todos onde vamos parar desse jeito, mas é mais facil ficar do jeito que está, as pessoas acham. Infelizmente.

Tenho grandes esperanças sobre esse pais lindo, maravilhoso e acolhedor, mas enquanto não cair algumas fichas acho que vamos sofrer alguns revezes.

Que Deus nos ilumine nessa caminhada.

Abaixo segue a ultima do TRF, texto do terra magazine:


Equipe Terra Magazine


Daniel Dantas se livrou de mais uma na Justiça. No último dia 28 de outubro, a desembargadora Cecília Mello e a segunda turma do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, em São Paulo, decidiram, por iniciativa própria, enterrar uma parte importante da Operação Chacal.

O leitor de Terra Magazine deve se lembrar: Operação Chacal foi aquela realizada pela Polícia Federal em 2004 e que indiciou Daniel Dantas e outros por crimes de quebra de sigilo, divulgação de segredo, corrupção ativa e passiva, receptação, quadrilha, quebra de sigilo telefônico... Espionagem, enfim.

Denúncia acolhida, o processo correu por quatro anos na Justiça Federal de São Paulo.

Eis que, no final de outubro último, decidem encerrar o caso (ou parte dele) de maneira, no mínimo, surpreendente.

Veja também:
» Opine aqui sobre a operação Satiagraha da Polícia Federal
» Toda a dimensão da crise
» Os vazamentos no inquérito da PF sobre vazamentos
» No meio do caminho, tem uma pedra


Sem delongas, a decisão: "A Segunda Turma, por unanimidade, de ofício, concedeu ordem de 'Habeas Corpus' para reconhecer a incompetência da Justiça Federal para julgar o presente feito e para declarar a nulidade dos atos decisórios da ação penal nº 2005.61.81.002929-6, inclusive o recebimento da denúncia, determinando o encaminhamento da ação penal à Justiça Estadual do Estado de São Paulo; tornando sem efeito a liminar anteriormente deferida e julgando prejudicada a impetração (RELATOR P/ACORDÃO: DES.FED. CECILIA MELLO) (EM 28.10.2008 )".

Traduzindo: por iniciativa própria ("de ofício") a segunda turma considerou que a Justiça Federal é incompetente para receber a denúncia e julgar o processo 2005.61.81.002929-6 e o remeteu à Justiça Estadual de São Paulo.

O processo em questão é um pedaço importante da Operação Chacal. É o pedaço que investigou os crimes supostamente cometidos por Dantas com a colaboração do israelense Avner Shemesh.

Ex-militar israelense radicado no Brasil há mais de duas décadas, Shemesh tem uma empresa de segurança e análise de risco patrimonial, segundo seu depoimento à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas. Sim, Shemesh foi ouvido este ano pela CPI de Marcelo Itagiba.

A Polícia Federal chegou a Shemesh no âmbito da Operação Chacal, que investigava Dantas. E concluiu que sua empresa espionava a mando do Opportunity, tal qual a Kroll, segundo a denúncia.

Na operação de busca e apreensão realizada em 2004, encontrou na residência e na empresa de Avner Shemesh maletas que poderiam fazer escutas e uma série de extratos telefônicos, relatórios de vigilância, anotações sobre conversas telefônicas e dossiês sobre atividades de desafetos de Daniel Dantas.

Além dos documentos apreendidos, a Polícia Federal ouviu, fotografou e filmou Shemesh e Carlos Rodenburg, ex-cunhado e sócio de Daniel Dantas, se encontrando. O vídeo da PF está em http://www.youtube.com/watch?v=fHZEjtgcJn0

A defesa de Dantas e Shemesh nesta ação é um capítulo à parte.

Alegaram que quem foi filmado e fotografado se encontrado com Avner Shemesh não era Carlos Rodenburg, mas um motorista.

O motorista seria Fernando Magnenti, que inclusive assinou uma declaração dizendo que era ele, e não Rodenburg, na foto.

Com base nisso, a desembargadora Cecília Mello concedeu em 2007 Habeas Corpus em favor de Rodenburg, trancando a ação contra ele.

E depois fez o mesmo, na véspera do Carnaval deste ano, concedendo liminar em favor de Daniel Dantas.

Mas Magnenti, o motorista que supostamente seria Rodenburg, prestou esclarecimentos à Justiça. E disse que assinou declaração pronta e entregue pela secretária de Shemesh. Disse também que não se reconhece no vídeo.

Shemesh, à CPI de Itagiba, disse não conhecer Rodenburg. Nunca teve contato. Mas em entrevista ao noticiário TELETIME (http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=92542), disse que tinha certeza de que não era Rodenburg no vídeo. Baseou-se na estatura, peso e aparência para fazer a afirmação. Peso, estatura e aparência de alguém que nunca vira...

Resumo dessa parte da história: a ação contra Dantas, Rodenburg e Shemesh correu por vários anos. A Justiça Federal acolheu a denúncia do Ministério Público. Nem a Justiça Federal, nem a desembargadora Cecília Mello nunca se sentiram incompetentes para analisar e julgar o caso. Decisões liminares foram proferidas, provas acolhidas, depoimentos coletados... Tudo dentro da (lenta) normalidade da Justiça brasileira, até o último dia 28 de outubro, quando a decisão acima foi proferida.

Sobre Cecília Mello, há algumas referências importantes.

O advogado de Daniel Dantas, Nélio Machado, fez pedido para que ela fosse "preventa" no acompanhamento das investigações e no julgamento das denúncias decorrentes da Operação Satiagraha. Preventa significa que o caso deveria ir para ela, com base em uma suposta familiaridade com o assunto.

Quando a Folha de S. Paulo antecipou, dois meses antes da Operação Satiagraha, que haveria uma investida contra o Opportunity, Cecília chamou juízes de primeira instância. Queria saber com quem estava esta ação. Depois voltou atrás.

Agora, Cecília Mello e a segunda turma decidem, de ofício e quatro anos depois, que a Justiça Federal é incompetente para julgar os supostos crimes apurados contra Daniel Dantas, Carlos Rodenburg, Avner Shemesh et alli.

Com os mesmos argumentos, podem decidir futuro semelhante para a ação contra Daniel Dantas, Kroll e afins, ação esta também decorrente da Operação Chacal. E assim caminha para a pilha de processos que nunca terá fim mais uma operação da Polícia Federal.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

STF parece atuar como advogado de Dantas, diz Lyra


STF parece atuar como advogado de Dantas, diz Lyra

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), apreciam habeas corpus concedido pelo presidente do órgão, Gilmar Mendes, ao banqueiro Daniel Dantas
Raphael Prado


Três anos, seis meses e quinze dias de prisão. É a pena que pode pegar o algoz de Daniel Dantas, o delegado Protógenes Queiroz, se condenado for pelos crimes que a Polícia Federal pretende indiciá-lo: usurpação de função pública, quebra de sigilo funcional, desobediência, prevaricação e interceptação telefônica e telemática sem autorização judicial. A PF pretende indiciar Protógenes na semana seguinte àquela que o Supremo Tribunal Federal decidiu extinguir definitivamente a prisão temporária do banqueiro dono do Opportunity.

- Isso é um absurdo. Tiraram o foco do Daniel Dantas para o Protógenes - diz, incomodado, o ex-ministro da Justiça Fernando Lyra.

Veja também:
» Opine aqui sobre a Operação Satiagraha
» 'Dantas se infiltrou no Estado', diz Protógenes
» Exclusivo: crônica de uma liberdade anunciada
» PF faz busca na casa de Protógenes Queiroz em São Paulo

Para ele, não há dúvidas que o poder "político e econômico" de Daniel Dantas está permitindo a "inversão de valores" que se vê na decorrência da Operação Satiagraha - que prendeu, além do banqueiro, em julho, o ex-prefeito paulistano Celso Pitta e o investidor Naji Nahas. Os intestinos do Brasil continuam em funcionamento.

Lyra eleva o tom de suas críticas. Leva-as ao Supremo Tribunal Federal, que ratificou as decisões do presidente do órgão, ministro Gilmar Mendes, e manteve a liberdade a Dantas, acusado de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, entre outros:

- A posição do ministro Gilmar Mendes e de alguns membros do Supremo Tribunal Federal dão um sintoma de parcialidade muito forte. E quem está de fora, como eu, observando, tem a impressão, francamente, que o Supremo Tribunal Federal é mais advogado de defesa de Daniel Dantas do que o próprio advogado dele.

Leia os principais trechos da entrevista com o ex-ministro da Justiça:

Terra Magazine - O que o senhor acha dessa possibilidade de indiciarem o delegado Protógenes Queiroz?
Fernando Lyra - A causa fundamental de todo esse processo não está sendo apurada, que é o Daniel Dantas. Porque tudo isso aí decorre da prisão de um homem importante no contexto político e econômico do processo. E essa divisão da Polícia Federal tinha que ser resolvida internamente e não publicamente.

Até porque são órgãos de inteligência.
Sim. E tem mais: a posição do ministro Gilmar Mendes e de alguns membros do Supremo Tribunal Federal dão um sintoma de parcialidade muito forte. E quem está de fora, como eu, observando, tem a impressão, francamente, que o Supremo Tribunal Federal é mais advogado de defesa de Daniel Dantas do que o próprio advogado dele.

O senhor enxerga uma certa inversão de valores no fato de o delegado estar próximo de ser indiciado?
Claro. Isso é um absurdo. Tiraram o foco do Daniel Dantas para o Protógenes.

Isso é um caminho aberto para que a corrupção continue no Brasil? Digo: intimida os delegados que apuram esses crimes?
Eu acho, eu acho. Isso aí é uma forma de inclusive desestabilizar a posição excelente da Polícia Federal, que tem um trabalho extraordinário.

Mas se houve excessos, por parte do delegado Protógenes ou qualquer outro policial, também devem ser investigados.
Exatamente. Deve ser investigado, mas não com a dimensão que está sendo dada. Porque só está desse jeito porque é o Daniel Dantas. Se fosse outra, não teria nada disso.

E a postura do ministro Tarso Genro, está adequada diante disso tudo? Afinal, ele é o chefe superior da Polícia Federal.
O grande problema é que a divisão interna da Polícia Federal ser explorada publicamente é muito ruim. O ministro Tarso Genro deveria tomar uma posição para evitar essa polêmica. Porque isso enfraquece a Polícia Federal, não incentiva a atuação fantástica de muitos anos, que é um motivo de orgulho para todos nós.


Terra Magazine


Pessoal, continuação do tema abaixo, olha a barbaridade que está acontecendo no Brasil.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A VERGONHA DE UMA NAÇÃO


Bom dia Pessoal, como estão vocês? Eu vou bem, mas muito indignado com a Justiça de nosso país, se o mundo teve uma vitória Com Obama, nós brasileiros tivemos uma derrota no Supremo Tribunal Federal, onde está claro que lá a Justiça não impera e sim a politicagem e o Poder e o dinheiro fala mais alto.

Todos conhecem o Banqueiro Daniel Dantas e o que ele fez, ele criou até uma lei que restringe o uso de algemas, agora esse falastão de terno importado e um banco para se proteger, está usando de nossa suprema corte para se safar de seus atos ilicitos, pois se os Juizes de instãncias menores fazem seus serviços, os de alto escalão os Ministros não estão fazendo sua lição de casa.

O ladrão bonitinho e rico está a solta, para encher de dinheiro todos os corruptos a sua disposição.

E nós pobres, estamos pagando para esses Ministros só fazerem cagada. Eu tenho certeza que um dia isso irá mudar.

Desejo a vocês um execelente fim de semana. beijos e abraços de um brasileiro descrente da Justiça dos homens.

Segue abaixo texto do Jornal Terra para vocês entenderem a soltura do banqueiro:

STF mantém banqueiro Daniel Dantas em liberdade
Laryssa Borges
Direto de Brasília


Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve em liberdade o banqueiro Daniel Dantas. Durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal, o controlador do grupo Opportunity chegou a ter sua prisão decretada por duas vezes e foi levado à carceragem da PF. Dois habeas-corpus concedidos pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, durante o recesso do Poder Judiciário, no entanto, o colocaram em liberdade.
» STF mantém liberdade de Dantas
» Dantas seguirá livre por decisão do STF
» Dantas 'luta contra força de Estado'
» Relator: prisão foi antecipação de pena


O pedido analisado hoje tinha por argumento o fato de Mendes supostamente ter desrespeitado o trâmite processual e ignorado a regra segundo a qual as instâncias inferiores devem se manifestar sobre o caso antes do próprio STF.

Em parecer enviado ao Supremo, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, observou que a chamada supressão de instâncias poderia ser confirmada pelo fato de o mérito do pedido de revogação da prisão preventiva não ter sido analisado, em primeiro lugar, pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo. Para o chefe do Ministério Público, o TRF e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deveriam ter apreciado antes do Supremo o habeas-corpus em favor do banqueiro.

O relator do caso, ministro Eros Grau, manteve a validade de decisão de Gilmar Mendes e, conseqüentemente, Daniel Dantas livre, observando que o freqüente desrespeito às regras básicas de direito de defesa tem transformado o País em um "Estado de exceção permanente" e em um "sistema inquisitório" nas mãos de determinados juízes.

"A Constituição Federal assegura ao nosso irmão, amigo ou parente próximo o direito do habeas-corpus. Ninguém deve ser submetido a ferros, sem antes de valer de todos os meios de defesa, (preso) senão após a efetiva comprovação da prática de um crime", disse.

Sem citar nominalmente o juiz Fausto de Sanctis, responsável por pedir por duas vezes a prisão de Daniel Dantas, Grau comentou que é comum haver juízes que não têm neutralidade e independência ao apreciar casos e que formam suas convicções antes mesmo de ouvir o acusado.

"(Existem) juízes que arrogam a si operações policiais, transformando a Constituição Federal em um punhado de palavras bonitas (...) ou em papel pintado com tinta", criticou o magistrado, observando que a polícia, munida de mandados de prisão que funcionam como "carta branca", promovem uma "autêntica devassa" na vida e na casa de pessoas suspeitas.

Em todo o julgamento, apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou contra a confirmação do pedido de liberdade do banqueiro e aproveitou para elogiar o conhecimento do juiz De Sanctis. "Foram peças (pedidos de prisão de Dantas) redigidas com tamanha seriedade, com tamanha acuidade. As duas peças redigidas pelo juiz Fausto Martin de Sanctis são peças muito bem elaboradas", opinou.

Elogios a Gilmar Mendes
Durante o julgamento do caso, o advogado de Daniel Dantas, Nélio Machado, fez duras críticas à imprensa pelo vazamento de informações da operação policial e elogiou Mendes, presidente do STF e responsável por ter determinado a soltura do banqueiro por duas vezes. Em sua argumentação, Machado classificou o presidente da Suprema Corte como dono de uma "postura exemplar", que apresentou "uma aula de sua cátedra" ao libertar o banqueiro e transformou a decisão em uma "questão pedagógica".

Para o ministro Eros Grau, os debates provocados a partir da decisão de Mendes favorável a Daniel Dantas, em julho, tiveram por tentativa "desgastar" o STF. "Querem nos intimidar e não se intimidam de se mostrar as claras. Ignoram o perfil de dignidade de Vossa Excelência (Gilmar Mendes)", opinou Grau, afirmando que mantinha a liberdade do banqueiro por cumprir "inarredáveis deveres de um juiz".

Em sua argumentação, o ministro Cezar Peluso condenou a postura do juiz Fausto de Sanctis pelo fato de ele ter criticado a decisão de Gilmar Mendes quando analisou os pedidos de liberdade em favor de Daniel Dantas. Na avaliação de Peluso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle externo do Judiciário, deveria analisar o comportamento do juiz e suas críticas. "Quando descumprindo deveres menores, (...) tem um comportamento a pretexto de resguardar (uma decisão) e faz críticas à magistratura, não contribui em nada", comentou.

Alvo das críticas por ter soltado o banqueiro Daniel Dantas, o presidente do STF, Gilmar Mendes, afirmou, em seu voto, que o tema de hoje era "uma das decisões mais discutidas do STF e atacadas de forma bastante indevida". "Houve um fenômeno de inversão completa da hierarquia do Judiciário", opinou, ao condenar os decretos de prisão elaborados pelo juiz De Sanctis.

Ele relembrou todas as acusações de que foi alvo após tomar a decisão de liberar Dantas e destacou ter tido informações de monitoramento de seu gabinete e "práticas sistêmicas e criminosas" de acompanhamento ilegal de sua rotina de trabalho. Em tom revoltado, Mendes lembrou de acusações que considerou que buscavam "desmoralizar" a Suprema Corte, mas declarou que, para além do caso concreto de Daniel Dantas, o STF tinha como objetivo aplicar a "pedagogia dos direitos fundamentais". "Estamos virando uma página de tradição de abuso que se cometia", concluiu.


Redação Terra

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

SERENIDADE SEMPRE


Bom dia pessoal, como vocês estão? Eu, estou bem, mas estou precisando ficar mais sereno, por isso resolvi destacar esse texto da Joanna de Angelis, pois ele nos mostra a importância da serenidade.

Desejo a vocês uma execlente semana e muita serenidade.

Beijos e abraços

Serenidade Sempre



Todo homem sábio é sereno.
A serenidade é conquista que se consegue a esforço pessoal e passo a passo.
Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada;
desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direcionada;
ambição freada, são experiências para a aquisição da serenidade.
Um Espírito sereno já se encontrou consigo próprio, sabendo
o que, exatamente, deseja da vida.
A serenidade harmoniza, exteriorizando- se de forma agradável
para os circunstantes.
Inspira confiança, acalma e propõe afeição.
O homem sereno já venceu grande parte da luta.

*

Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio.
Mantém-te sereno em todas as realizações.
A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar
fora por motivos irrelevantes.
Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima,
que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa.
Tua serenidade, tua gema preciosa.

*

Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal,
ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno.
O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.
Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo
da maldade alheia.
No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas
perturbadas, confusas e agressivas.
Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio
em que se fixam.
Constituem teste à tua paciência e serenidade.
Assim, exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares
os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo.
Sempre, porém, com serenidade.





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